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Foto do escritorNatalie Caratti

Contratação de profissionais de salário alto tem melhor resultado desde 2015

Foram mais de 35 mil pessoas no país admitidas nas faixas com maior remuneração

A contratação de profissionais por mais de dez salários mínimos no primeiro semestre desde ano foi a melhor desde 2015, segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).


Foram mais de 35 mil pessoas no país admitidas nas faixas mais altas.


O saldo é negativo, mas é natural que, nessa faixa salarial, haja mais demissões que admissões, segundo especialistas em contratações —e foi o melhor número desde o início da crise, em 2015.


Consultorias de busca de executivos tiveram um primeiro semestre que condiz com os números do MTE. “O mercado de trabalho ficou represado muito tempo e há demanda reprimida. A indústria, por exemplo, cortou demais e precisa contratar se quiser respirar”, diz Maria Sartori, gerente sênior de recrutamento da Robert Half. A empresa teve bons índices de desempenho no período, segundo ela. Executivos de outras companhias desse setor afirmam o mesmo.


“Em São Paulo não crescemos tanto, mas no Brasil batemos recorde de faturamento”, afirma Renato Villalba, gerente sênior da Michael Page.

Houve admissão de executivos de novos produtos e de recursos humanos, áreas que, segundo ele, indicam que deverá haver mais contratações.

“Quando as empresas têm planos, os primeiros contratados são profissionais de liderança, que ajudarão a traçar os projetos”, diz Ricardo Barcelos, sócio-diretor da Havik.

A aposta dele é que logo depois das eleições a taxa de desemprego começará a cair.

A fabricante de caixas eletrônicos Saque e Pague começará a atuar em outros países da América Latina, segundo o presidente, Givanildo da Luz.

A companhia montou um projeto piloto no México, que deverá ser acelerado até o fim deste ano, e deu início à estruturação de uma operação na Colômbia.

“Os equipamentos que usamos no Brasil são todos produzidos localmente, mas, nos outros países, vamos importá-los dos Estados Unidos ou China para baratear o custo.”

O investimento previsto no mercado externo é de US$ 4 milhões (cerca de R$ 15 milhões) até o primeiro semestre de 2019. Outros R$ 30 milhões serão aportados na expansão nacional neste ano.


O objetivo da Saque e Pague era chegar a 1.500 terminais ainda em 2017, mas a meta foi adiada para planejar a internacionalização, afirma.

“Uma parte dos recursos virá da nossa própria geração de caixa, mas cerca de 50% será de terceiros ou dos nossos acionistas [Stefanini, de tecnologia, e o grupo Corrêa da Silva, que vendeu a GetNet para o Santander em 2014]”.

1.100 é o número de caixas eletrônicos da Saque e Pague

R$ 1,3 bilhão é movimentado por mês nos terminais da empresa


A taxa de vacância dos escritórios de alto padrão de São Paulo é de 21%, aponta a Colliers International, e não mudou em relação ao primeiro trimestre do ano.

A tendência é que o número chegue a 10% daqui a um ano, diz a diretora executiva da empesa, Milena Castanho.

“Houve uma momento de corrida para qualidade nesse mercado, em que escritórios de alto padrão eram alugados a preços interessantes. Isso passou. Agora há uma acomodação.”

Proprietários de prédios em regiões concorridas já não se sentem pressionados a dar descontos agressivos. Empresas que precisam de espaço, no entanto não têm dinheiro para investir. Daí a a estabilidade, diz Castanho.

A queda da taxa acontecerá porque poucos prédios estão em construção para serem entregues no futuro próximo e não deve haver oferta de novos espaços a partir do ano que vem.


Com o cinto apertado

O setor de clubes de lazer em São Paulo parou de perder sócios neste ano, segundo o Sindi Clube (do segmento). A entidade tem visto queda de cerca de 15% em seu faturamento de 2018, apesar disso.

“Alguns clubes de nicho até conseguem repor parte das perdas da crise, mas, no geral, não vamos crescer neste ano”, diz o presidente da entidade e vice-presidente do Club Athletico Paulistano, Paulo Movizzo. O Paulistano, que costumava ter fila de espera para compra de títulos de sócios, hoje tem disponibilidade.

A redução da receita do sindicato, segundo Movizzo, ocorre pela menor base de pagantes nos clubes, mas tem efeito da reforma trabalhista.

“A contribuição sindical no setor nunca foi obrigatória, mas caiu após a nova regra [que torna o pagamento facultativo]. Tenho 900 associados ativos.” Eram 1.300 em 2017.


Geração... O grupo BC Energia vai investir R$ 16 milhões na construção de um complexo com duas centrais geradoras hidrelétricas e uma usina solar —esta última receberá aporte de R$ 4,6 milhões e será feita pela Engie.


...híbrida O empreendimento ficará Goiás e atenderá redes varejistas. A tendência é que mais projetos híbridos do tipo surjam nos próximos meses devido ao barateamento da geração solar, diz Rodrigo Kimura, diretor da Engie.


Indústria A receita do segmento de alimentos sem lactose, glúten ou outros do tipo cresceu de R$ 519,4 milhões para R$ 1,8 bilhão nos últimos cinco anos, segundo a consultoria Euromonitor e a Fisa (feira do setor).


Humanização... A maioria (68%) dos brasileiros afirmam que preferem ser atendidos por pessoas, e não por robôs ou processos automatizados, segundo a consultoria PwC.


...em falta Só 9% dos entrevistados querem que sua experiência seja totalmente automatizada. Para 53% deles, as empresas perderam o elemento humano no trato com o cliente.


Vestuário A rede de lojas de colchão MC Franqueadora vai abrir 12 lojas no estado de São Paulo até o fim do ano, 6 delas em Santos. O grupo tem hoje 95 unidades no país.

 

Fonte: Portal Folha de São Paulo


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