Após dois anos de retração, o volume de vendas de colchões voltou a crescer em 2017, com alta de 1,5%, injetando otimismo nos lojistas do setor. Com o resultado e perspectivas animadoras para 2018, redes como a MC Franqueadora (dona da Casa do Sono, Probel, OrtoSono, SonoArt, entre outras), já planejam acelerar as expansões.
O quadro mais otimista para o setor está ligado a três fatores: a retomada do crédito, que favorece as compras a prazo, a melhora da confiança do consumidor, e um início de recuperação do mercado imobiliário, já que o consumidor tende a comprar um colchão novo quando troca de imóvel, explica o diretor do IEMI, Marcelo Prado. Diante do cenário, o executivo prevê que o volume de vendas de colchões cresça entre 2,8% e 3% este ano, o dobro do desempenho verificado pela empresa de pesquisas no ano passado. "Os indicadores de crédito têm crescido e os juros e inflação estão em queda. Tudo isso favorece os bens duráveis, entre eles os colchões."
A melhora dos indicadores tem se refletido diretamente nas vendas dos lojistas. Na MC Franqueadora o indicador registrou avanço de 13%. "Passámos de uma venda média por loja de R$ 55 mil, em 2016, para R$ 62 mil em 2017", explicou ao DCI o diretor de expansão da MC Franqueadora, Carlos Guedes.
Os planos da rede para este ano englobam a abertura de 35 unidades, com foco no estado de São Paulo e nas marcas Casa do Sono, Probel e OrtoSono. O número de aberturas será maior do que o registrado em 2017, quando a rede abriu 22 operações. Além dos mercados em que já opera, a rede planeja entrar também em Santos, com 12 aberturas na cidade. A nova região deve demandar também a inauguração de um centro de distribuição (CD).
"Após a abertura da quarta loja em Santos devemos abrir um CD", afirma Guedes. O centro seria alugado e demandaria um investimento de cerca de R$ 2,5 milhões em mercadoria. Atualmente, a MC Franqueadora trabalha com cinco centros de distribuição e possui 92 lojas em operação.
Para estimular o processo de expansão, a rede começou a oferecer crédito pré-aprovado para o franqueado que for abrir uma unidade. Através de uma vertical de crédito da empresa, o grupo oferece recursos tanto para a taxa de franquia quanto para a readequação do imóvel. "A estratégia tem nos ajudado muito a crescer e nos manter no mercado", afirma. Segundo Guedes, as parcelas do empréstimo são descontadas diretamente do faturamento da loja, minimizando riscos de inadimplência para o grupo.
Resultados robustos
Com o aumento do ritmo de aberturas de lojas, a rede está esperando resultados robustos para 2018. A MC Franqueadora ainda não tem uma projeção fechada para o desempenho do período, mas afirma que as expectativas são otimistas. "Até o final do ano passado o mercado ainda estava difícil, mas agora em 2018 esperamos um efeito mais positivo da economia sobre o setor", finaliza Guedes.
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Fonte: Portal GS Notícias
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